Musicoterapia e Saúde
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Com 14 anos, gênio da matemática diz ter a sociabilidade de uma batata
O galês Cameron Thompson tem 14 anos e está estudando Matemática Aplicada na Open University. Em depoimento à BBC, ele fala sobre as dificuldades que enfrenta por ser um adolescente superdotado. Aos 10 anos, ele participou de um concurso de matemática na internet. "Eu fiz 140 pontos em um teste com pontuação máxima de 140. Quebrei o sistema, acho que me saí bem", conta.
Mas ser um gênio da matemática tornou-se a identidade completa de Cameron e participar da vida escolar e fazer amigos acabaram sendo relegados ao segundo plano. "Tenho a sociabilidade de uma batata falante", ele admite. "A maioria das pessoas da minha idade me despreza. É assim há anos. Estou acostumado a ser ignorado".
As bases do sucesso acadêmico de Cameron foram abaladas pelo fato de que suas notas na Open University vêm caindo. Por conta disso, ele está entrando em pânico. No primeiro ano, suas notas foram altíssimas - 80% da pontuação máxima, algo que apenas 0,5% dos estudantes do curso consegue alcançar. Porém, em um trabalho recente, Cameron obteve apenas 72% da pontuação. Uma ótima nota para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para garantir a distinção que ele deseja. "Estou com medo de não passar na Open University", ele diz. "Embora, tecnicamente, eu só devesse estar fazendo o curso daqui a cinco anos".
Recomeço
Embora Cameron consiga achar com facilidade as respostas para os problemas matemáticos, ele tem dificuldade em explicar como chegou a elas, o que diminui suas notas. Ele só poderá continuar o curso na Open University se conseguir melhorar sua pontuação.
Seus pais, Rod e Alison, moram perto de Wrexham, no País de Gales. Eles não têm certeza se a dificuldade do filho em explicar seu raciocínio se deve à sua idade ou ao fato de que recentemente ele foi diagnosticado como portador da Síndrome de Asperger, um tipo de autismo que ocasionalmente alia habilidade mental com problemas de comunicação. "Aparentemente, muitas pessoas com (Síndrome de) Asperger são realmente inteligentes", diz Cameron. "Pessoas como Einstein e Newton, supostamente teriam (Síndrome de) Asperger".
A necessidade de melhorar suas notas no próximo trabalho preocupa Cameron. Mas a luta para se distinguir não é resultado de pressão dos seus pais e, sim, dele próprio. Para complicar a situação, o adolescente está entrando na puberdade. "Minha mão notou que eu tenho um bigodinho", ele explica.
Os Thompson vão mudar de casa e Cameron vai começar a estudar em uma nova escola. A família espera que o recomeço ofereça uma oportunidade ao adolescente de formar uma nova vida social. "Isso me dá uma chance de começar de novo", ele explica. "Eles acham que eu posso melhorar meu status social, em vez de ficar apenas lá embaixo".
"Se eu conseguir chegar ao meio, estarei menos sujeito a ser intimidado, pelo menos não fisicamente." O adolescente espera conseguir fazer amigos. Com isso, ele acha que vai sofrer menos intimidações e agressões físicas.
A dificuldade em fazer amigos está associada à Síndrome de Asperger. A mãe de Cameron disse que o filho não consegue decodificar sinais sociais. "Às vezes ele não tem o menor tato", ela diz. "Ele é uma criança adorável, faz tudo por todo mundo. Ao mesmo tempo, se por um lado às vezes falta a ele um pouco de percepção, por outro, ele é muito sensível".
Escolher a escola certa para Cameron foi de extrema importância, porque seus pais querem que ele desenvolva várias aptidões, não apenas a acadêmica. "Precisamos dar a ele um bom equilíbrio, temos de responder às suas necessidades emocionais e sociais e (permitir que ele) desenvolva uma ampla gama de habilidades", disse seu pai, Rod. A nova escola de Cameron se especializa em educar crianças com vários graus de autismo e sua professora, Enid Moore, está ansiosa para que ele leve seus estudos sociais a sério.
Ela enfatiza que não é suficiente ter diplomas - Cameron precisa aprender a se relacionar com pessoas de sua própria idade e a manter amizades. No primeiro dia de aula ele conheceu Tim, outro adolescente inteligente que também sofre de Síndrome de Asperger. Os dois têm interesses e problemas semelhantes, o que significa que podem dar apoio um ao outro nos momentos de dificuldade. Tim falou à BBC: "É incrível ter um amigo novo porque ele é divertido... e ele também gosta dos mesmos jogos de computador que eu.
Matemática Aplicada
Nesse meio-tempo, Cameron prossegue com seu curso na Open University. Ele quer terminar o curso aos 16 anos. Sua última prova teve um resultado um pouco melhor: 77% da pontuação máxima. Isso significa que ele pode continuar no curso, mas ele não está satisfeito."Eu esperava mais de 80%", ele diz.
O matemático Imre Leader, do Trinity College, em Cambridge, fez uma avaliação da habilidade matemática do adolescente. Ele sugeriu que Cameron diminua o ritmo um pouco e vá estudar matemática nas Universidades de Cambridge ou Oxford quando tiver 18 anos, com estudantes da mesma idade. Ele também recomendou que Cameron participe de cursos de verão com outros estudantes de matemática talentosos, vindos de outras escolas. Cameron diz que ainda pretende concluir o curso na Open University, mas conta que os conselhos do professor Leader lhe deram uma outra opção de vida.
"Ele me ensinou que você precisa ir mais além na matemática, não apenas à superfície, mas lá dentro, nas profundezas. E como ele disse, há outras pessoas como eu, grande habilidade matemática, vidas escolares ruins". Desde que completou 14 anos, Cameron vem se interessando por meninas. Recentemente, ele teve seu primeiro encontro com uma garota, desacompanhado dos pais.
"Comecei a me interessar por meninas há alguns meses", ele conta. "Comecei a gostar delas em vez de sentir repugnância por elas". Com uma nova vida social e munido de um plano para o futuro mais a longo prazo, Cameron parece estar conquistando, aos poucos, uma vida mais equilibrada e feliz.
HTTP://NOTICIAS.TERRA.COM.BR/EDUCACAO/NOTICIAS/0,,OI5459802-EI8266,00-COM+ANOS+GENIO+DA+MATEMATICA+DIZ+TER+A+SOCIABILIDADE+DE+UMA+BATATA.HTML
O galês Cameron Thompson tem 14 anos e está estudando Matemática Aplicada na Open University. Em depoimento à BBC, ele fala sobre as dificuldades que enfrenta por ser um adolescente superdotado. Aos 10 anos, ele participou de um concurso de matemática na internet. "Eu fiz 140 pontos em um teste com pontuação máxima de 140. Quebrei o sistema, acho que me saí bem", conta.
Mas ser um gênio da matemática tornou-se a identidade completa de Cameron e participar da vida escolar e fazer amigos acabaram sendo relegados ao segundo plano. "Tenho a sociabilidade de uma batata falante", ele admite. "A maioria das pessoas da minha idade me despreza. É assim há anos. Estou acostumado a ser ignorado".
As bases do sucesso acadêmico de Cameron foram abaladas pelo fato de que suas notas na Open University vêm caindo. Por conta disso, ele está entrando em pânico. No primeiro ano, suas notas foram altíssimas - 80% da pontuação máxima, algo que apenas 0,5% dos estudantes do curso consegue alcançar. Porém, em um trabalho recente, Cameron obteve apenas 72% da pontuação. Uma ótima nota para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para garantir a distinção que ele deseja. "Estou com medo de não passar na Open University", ele diz. "Embora, tecnicamente, eu só devesse estar fazendo o curso daqui a cinco anos".
Recomeço
Embora Cameron consiga achar com facilidade as respostas para os problemas matemáticos, ele tem dificuldade em explicar como chegou a elas, o que diminui suas notas. Ele só poderá continuar o curso na Open University se conseguir melhorar sua pontuação.
Seus pais, Rod e Alison, moram perto de Wrexham, no País de Gales. Eles não têm certeza se a dificuldade do filho em explicar seu raciocínio se deve à sua idade ou ao fato de que recentemente ele foi diagnosticado como portador da Síndrome de Asperger, um tipo de autismo que ocasionalmente alia habilidade mental com problemas de comunicação. "Aparentemente, muitas pessoas com (Síndrome de) Asperger são realmente inteligentes", diz Cameron. "Pessoas como Einstein e Newton, supostamente teriam (Síndrome de) Asperger".
A necessidade de melhorar suas notas no próximo trabalho preocupa Cameron. Mas a luta para se distinguir não é resultado de pressão dos seus pais e, sim, dele próprio. Para complicar a situação, o adolescente está entrando na puberdade. "Minha mão notou que eu tenho um bigodinho", ele explica.
Os Thompson vão mudar de casa e Cameron vai começar a estudar em uma nova escola. A família espera que o recomeço ofereça uma oportunidade ao adolescente de formar uma nova vida social. "Isso me dá uma chance de começar de novo", ele explica. "Eles acham que eu posso melhorar meu status social, em vez de ficar apenas lá embaixo".
"Se eu conseguir chegar ao meio, estarei menos sujeito a ser intimidado, pelo menos não fisicamente." O adolescente espera conseguir fazer amigos. Com isso, ele acha que vai sofrer menos intimidações e agressões físicas.
A dificuldade em fazer amigos está associada à Síndrome de Asperger. A mãe de Cameron disse que o filho não consegue decodificar sinais sociais. "Às vezes ele não tem o menor tato", ela diz. "Ele é uma criança adorável, faz tudo por todo mundo. Ao mesmo tempo, se por um lado às vezes falta a ele um pouco de percepção, por outro, ele é muito sensível".
Escolher a escola certa para Cameron foi de extrema importância, porque seus pais querem que ele desenvolva várias aptidões, não apenas a acadêmica. "Precisamos dar a ele um bom equilíbrio, temos de responder às suas necessidades emocionais e sociais e (permitir que ele) desenvolva uma ampla gama de habilidades", disse seu pai, Rod. A nova escola de Cameron se especializa em educar crianças com vários graus de autismo e sua professora, Enid Moore, está ansiosa para que ele leve seus estudos sociais a sério.
Ela enfatiza que não é suficiente ter diplomas - Cameron precisa aprender a se relacionar com pessoas de sua própria idade e a manter amizades. No primeiro dia de aula ele conheceu Tim, outro adolescente inteligente que também sofre de Síndrome de Asperger. Os dois têm interesses e problemas semelhantes, o que significa que podem dar apoio um ao outro nos momentos de dificuldade. Tim falou à BBC: "É incrível ter um amigo novo porque ele é divertido... e ele também gosta dos mesmos jogos de computador que eu.
Matemática Aplicada
Nesse meio-tempo, Cameron prossegue com seu curso na Open University. Ele quer terminar o curso aos 16 anos. Sua última prova teve um resultado um pouco melhor: 77% da pontuação máxima. Isso significa que ele pode continuar no curso, mas ele não está satisfeito."Eu esperava mais de 80%", ele diz.
O matemático Imre Leader, do Trinity College, em Cambridge, fez uma avaliação da habilidade matemática do adolescente. Ele sugeriu que Cameron diminua o ritmo um pouco e vá estudar matemática nas Universidades de Cambridge ou Oxford quando tiver 18 anos, com estudantes da mesma idade. Ele também recomendou que Cameron participe de cursos de verão com outros estudantes de matemática talentosos, vindos de outras escolas. Cameron diz que ainda pretende concluir o curso na Open University, mas conta que os conselhos do professor Leader lhe deram uma outra opção de vida.
"Ele me ensinou que você precisa ir mais além na matemática, não apenas à superfície, mas lá dentro, nas profundezas. E como ele disse, há outras pessoas como eu, grande habilidade matemática, vidas escolares ruins". Desde que completou 14 anos, Cameron vem se interessando por meninas. Recentemente, ele teve seu primeiro encontro com uma garota, desacompanhado dos pais.
"Comecei a me interessar por meninas há alguns meses", ele conta. "Comecei a gostar delas em vez de sentir repugnância por elas". Com uma nova vida social e munido de um plano para o futuro mais a longo prazo, Cameron parece estar conquistando, aos poucos, uma vida mais equilibrada e feliz.
HTTP://NOTICIAS.TERRA.COM.BR/EDUCACAO/NOTICIAS/0,,OI5459802-EI8266,00-COM+ANOS+GENIO+DA+MATEMATICA+DIZ+TER+A+SOCIABILIDADE+DE+UMA+BATATA.HTML
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Cantora americana Toni Braxton fala sobre seu filho autista
Toni e Diezel na Associação Americana de Autismo (Imagem: Bossip)
Não foi fácil para Toni voltar a acreditar em suas possibilidades após quatro anos marcados por diferentes problemas de saúde. A cantora sofre de uma doença nos vasos sanguíneos conhecida como angina microvascular e, além disso, foi diagnosticada com uma pericardite.
Como se já não fosse suficiente, a cantora descobriu ainda que seu filho mais velho tem autismo, o que a levou a considerar abandonar sua carreira musical para sempre.
No entanto, a intérprete, que conquistou fama mundial nos anos 90 com canções como “Unbreak my heart” e “Breath again”, explica que foi um encontro ao acaso no hospital que trouxe esperanças a ela novamente.
“Enquanto estava internada, conheci uma mulher de 60 anos que tinha sofrido quatro infartos e que me contou que acabava de voltar de férias com seu namorado de 40 anos. Me disse que esta doença não podia me deter, que não podia ganhar a batalha, que eu ainda era muito jovem”, lembra a cantora.
A partir daí, Toni começou a trabalhar na criação das 12 faixas de “Pulse”, um disco com o qual a cantora voltou ao R&B de suas origens e cujo primeiro single, “Yesterday”, foi lançado.
Renovada
Totalmente renovada e com mais forças que nunca, Toni apenas entristece o olhar quando lembra seu velho amigo Michael Jackson, de quem diz sentir muitas saudades, tanto pessoalmente quanto musicalmente.
“Era muito carinhoso e muito próximo. Sinto saudades. Sua música está aí, mas me dá pena por não podermos mais seguir desfrutando dele”, afirma a cantora, séria.
Toni conheceu o rei do pop durante um evento beneficente, já que desde que sua doença foi diagnosticada, a cantora trabalha como porta-voz da Associação Americana do Coração.
Além disso, também apoia a Associação Americana de Autismo, um trabalho com o qual a cantora pretende ensinar como lidar com a doença.
Embora Toni tenha vendido mais de 40 milhões de discos durante sua carreira, ela teve seu nome associado a problemas financeiros, que a levaram a romper com seus empresários em 2007. O CD mais recente é “Pulse” e foi lançado no ano passado (Fonte: G1).
Segundo o site Black Celebrity kids, Toni diz que seu filho autista, Diezel, estava se desenvolvendo de uma forma diferente em relação ao seu irmão, Denim.
No mesmo dia em que seu filho foi diagnosticado como autista, Toni faria um show em Las Vegas. Em lágrimas, ela disse à plateia o que tinha acontecido. “Você tende a culpar a si mesmo. Perguntei a mim mesma se tinha feito algo errado. Muitas vezes os pais negam porque eles querem pensar que seu filho é perfeito” (Nota do blog).
Fonte: http://www.deficienteciente.com.br/2011/09/cantora-americana-toni-braxton-fala-sobre-seu-filho-autista.html
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Psiquiatra de Yale vai lançar enciclopédia sobre autismo
O psiquiatra Fred Volkmar, 61, professor da Universidade Yale (EUA), está trabalhando em uma enciclopédia, que será lançada no ano que vem, sobre todos os transtornos que se encaixam na nomenclatura do autismo.
Hormônio cerebral é testado para tratar pessoa com autismo
O americano falou à Folha sobre novas pesquisas que abordam a criação de testes físicos que detectem o autismo em bebês. Volkmar participou também da gravação de um documentário da ONG Autismo e Realidade.
Folha - Por que o autismo precisa de uma enciclopédia?
Fred Volkmar - Tem muita pesquisa sobre autismo saindo todos os dias, é difícil para os pais acompanharem tudo isso. Esse trabalho vai ser referência e vai estar na internet. Isso é importante por causa da explosão do autismo no Google: são mais de 17 milhões de páginas. Os pais ficam muito confusos.
Hoje, o rastreamento de autismo é feito por meio de questionários aplicados aos pais das crianças. Isso não é ruim, mas começa aos 18 meses. As perguntas são coisas muito básicas, do tipo, se o bebê não responde ao próprio nome. Queremos fazer o diagnóstico muito mais cedo para intervir mais cedo.
Enquanto não há teste genético, vai dar para fazer exame físico para autismo?
Há muitas causas para perda de audição, mas ninguém faz teste genético para isso. Você faz um teste de audição. Há a possibilidade de fazer testes de autismo com o mesmo princípio de um teste auditivo, que tenham a ver com fisiologia. Temos dados que mostram que autistas não veem rostos da mesma maneira como as outras pessoas. Esse tipo de coisa pode dar origem a um teste de rastreamento para autismo.
Pode se falar em buscar uma cura para o autismo?
Se falamos sobre ter uma vida independente, sim. O que queremos é que a criança funcione na sociedade. Todo mundo conhece gente excêntrica, há um espectro grande do que se considera normal. Se conseguirmos que a pessoa se encaixe entre o que é considerado normal, estamos satisfeitos. É assim que eu imagino a cura.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/984804-psiquiatra-de-yale-vai-lancar-enciclopedia-sobre-autismo.shtml
Hormônio cerebral é testado para tratar pessoa com autismo
O americano falou à Folha sobre novas pesquisas que abordam a criação de testes físicos que detectem o autismo em bebês. Volkmar participou também da gravação de um documentário da ONG Autismo e Realidade.
Folha - Por que o autismo precisa de uma enciclopédia?
Fred Volkmar - Tem muita pesquisa sobre autismo saindo todos os dias, é difícil para os pais acompanharem tudo isso. Esse trabalho vai ser referência e vai estar na internet. Isso é importante por causa da explosão do autismo no Google: são mais de 17 milhões de páginas. Os pais ficam muito confusos.
Hoje, o rastreamento de autismo é feito por meio de questionários aplicados aos pais das crianças. Isso não é ruim, mas começa aos 18 meses. As perguntas são coisas muito básicas, do tipo, se o bebê não responde ao próprio nome. Queremos fazer o diagnóstico muito mais cedo para intervir mais cedo.
Enquanto não há teste genético, vai dar para fazer exame físico para autismo?
Há muitas causas para perda de audição, mas ninguém faz teste genético para isso. Você faz um teste de audição. Há a possibilidade de fazer testes de autismo com o mesmo princípio de um teste auditivo, que tenham a ver com fisiologia. Temos dados que mostram que autistas não veem rostos da mesma maneira como as outras pessoas. Esse tipo de coisa pode dar origem a um teste de rastreamento para autismo.
Pode se falar em buscar uma cura para o autismo?
Se falamos sobre ter uma vida independente, sim. O que queremos é que a criança funcione na sociedade. Todo mundo conhece gente excêntrica, há um espectro grande do que se considera normal. Se conseguirmos que a pessoa se encaixe entre o que é considerado normal, estamos satisfeitos. É assim que eu imagino a cura.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/984804-psiquiatra-de-yale-vai-lancar-enciclopedia-sobre-autismo.shtml
"El rey león" llega a Broadway adaptado para un público con autismo
Nueva York, 30 sep (EFE).- El popular musical "El rey león", que lleva en la cartelera de Broadway desde hace catorce años, celebrará este domingo una función adaptada especialmente para personas con autismo, tras un acuerdo de los productores y una organización que trabaja para hacer más accesible el teatro.
"Las adaptaciones son de índole técnica, en siete momentos de la obra, cuando el sonido es demasiado estridente o las luces parpadean y pueden inducir ataques de epilepsia", explicó a Efe Lisa Carling, responsable de programas de accesibilidad para "Theater Development Fund", el colectivo sin ánimo de lucro detrás de la iniciativa.
Carling dijo que la idea de adaptar el musical, que protagonizará el mismo elenco que actúa cada día en el Minskoff Theatre, no sólo pasa por modificar los momentos que puedan resultar molestos para personas con autismo, sino que tanto ellos como sus familias puedan disfrutar de la obra en un ambiente en el que se sientan cómodos.
El proyecto surgió hace tres años, a partir del contacto con algunos profesores de educación especial de escuelas de Nueva York, que coincidían en resaltar la necesidad de hacer "más accesible" el teatro a determinados sectores de la población, explicó la portavoz de la organización.
"Primero pensamos en reservar un conjunto de asientos en una de las representaciones", indicó Carling, quien añadió que más tarde cayeron en la cuenta de que no sería suficiente. "Queríamos que los espectadores con autismo y sus familias estuvieran en una situación en la que no se les juzgue", añadió.
Carling remarcó que se trata de una iniciativa pionera cuyos resultados desconocen, y reconoció no estar segura de que organizar representaciones específicas sea la mejor solución. "En principio creo que sí, pero incluir a todo el mundo es muy importante y la gente con discapacidad cada vez está más integrada", añadió.
Las entradas para esta versión adaptada de "El rey león" se pusieron a la venta el pasado mayo y se agotaron en dos meses, y ahora hay una lista de espera con más de 1.000 personas que se han quedado sin asiento, según la responsable, por lo que no descartan organizar al menos una segunda representación.
"Theater Development Fund" ya ha organizado en diversas ocasiones versiones teatrales con descripciones en audio y con intérpretes en lengua de signos, para personas con dificultades de visión y auditivas respectivamente, algo que planean seguir haciendo.
Fonte: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5i9s10KaPJaUPuWjpO5bE8VdfnO_g?docId=1619961
"Las adaptaciones son de índole técnica, en siete momentos de la obra, cuando el sonido es demasiado estridente o las luces parpadean y pueden inducir ataques de epilepsia", explicó a Efe Lisa Carling, responsable de programas de accesibilidad para "Theater Development Fund", el colectivo sin ánimo de lucro detrás de la iniciativa.
Carling dijo que la idea de adaptar el musical, que protagonizará el mismo elenco que actúa cada día en el Minskoff Theatre, no sólo pasa por modificar los momentos que puedan resultar molestos para personas con autismo, sino que tanto ellos como sus familias puedan disfrutar de la obra en un ambiente en el que se sientan cómodos.
El proyecto surgió hace tres años, a partir del contacto con algunos profesores de educación especial de escuelas de Nueva York, que coincidían en resaltar la necesidad de hacer "más accesible" el teatro a determinados sectores de la población, explicó la portavoz de la organización.
"Primero pensamos en reservar un conjunto de asientos en una de las representaciones", indicó Carling, quien añadió que más tarde cayeron en la cuenta de que no sería suficiente. "Queríamos que los espectadores con autismo y sus familias estuvieran en una situación en la que no se les juzgue", añadió.
Carling remarcó que se trata de una iniciativa pionera cuyos resultados desconocen, y reconoció no estar segura de que organizar representaciones específicas sea la mejor solución. "En principio creo que sí, pero incluir a todo el mundo es muy importante y la gente con discapacidad cada vez está más integrada", añadió.
Las entradas para esta versión adaptada de "El rey león" se pusieron a la venta el pasado mayo y se agotaron en dos meses, y ahora hay una lista de espera con más de 1.000 personas que se han quedado sin asiento, según la responsable, por lo que no descartan organizar al menos una segunda representación.
"Theater Development Fund" ya ha organizado en diversas ocasiones versiones teatrales con descripciones en audio y con intérpretes en lengua de signos, para personas con dificultades de visión y auditivas respectivamente, algo que planean seguir haciendo.
Fonte: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5i9s10KaPJaUPuWjpO5bE8VdfnO_g?docId=1619961
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A História do Bambu Chinês
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente cinco anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros. Um escritor de nome Covey escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava..." O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos...
Em nossos relacionamentos especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização,devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e a Paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos. "É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão".
retirado do blog: http://penetral.blogspot.com
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O poder da música!!!
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